O pronto socorro de Iguape, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, estava sem médicos no último domingo (28). Os pacientes que procuraram o local não encontraram médicos no plantão, já que os profissionais não receberam o pagamento da empresa responsável pela administração do PS. Já, nesta segunda-feira (29), o atendimento voltou ao normal.
A movimentação foi tranquila no Pronto Socorro de Iguape nesta segunda-feira. A situação era diferente da manhã de domingo quando os funcionários tiveram que orientar moradores a procurarem atendimento em Ilha Comprida por falta de médicos, que não tinham recebido pagamento.
As pessoas que chegaram logo cedo no pronto socorro nesta segunda-feira conseguiram ser atendidas por dois profissionais. “Eu cheguei aqui fiz a ficha, tive que esperar um pouco, uma meia hora, ele me chamou e eu fui atendido”, disse o pedreiro Irineu João da Silva. A doméstica Daniela Ribeiro Alves também não encontrou problemas no atendimento. “Fui atendida, fui medicada, tudo certinho. Foi rápido”, disse ela.
Os médicos que assumiram o plantão no Pronto Socorro de Iguape trabalharam normalmente mas, informaram que o pagamento do mês passado ainda não foi feito pela empresa que administra o hospital. A Ligia Ferreira Museti, diretora de Saúde/Iguape, explicou o porque no atraso do repasse da verba. “Foi feita uma previsão do orçamento anual, no qual o município, para poder conseguir trazer os profissionais para cá, fez um gasto na acima da previsão. O dinheiro foi repassado hoje, provavelmente até o horário do fechamento do banco estará na conta da empresa”, disse ela.
A diretora ainda falou sobre a responsabilidade do Instituto Brasileiro de Apoio a Saúde, o IBAS, que administra o pronto socorro. Ela falou que mesmo sem o repasse da verba, a empresa teria que ter feito o pagamento dos funcionários. “A empresa alega que não fez o pagamento devido o atraso da prefeitura de não ter feito o repasse. Porém, também fica a critério da empresa, poderia pagar antes, porque se tem um contrato poderia responsabilizar a prefeitura por esse repasse. Mas, foi uma opção da empresa aguardar o pagamento da prefeitura para fazer o pagamento dos médicos”, explicou ela.
Fonte: Texto e Foto- G1 Santos e Região
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