De acordo com a Prefeitura, a suspensão no pagamento aconteceu para que fossem investigadas irregularidades nos pagamentos das horas extras. A administração municipal explica ainda, que alguns motoristas registravam horas extras bem longe do horário do transporte escolar. “Queremos evitar as disparidades”, explica o responsável pelo serviço, Dito Castro.
O responsável pelo transporte escolar diz ainda, que apesar dos funcionários não transportarem as crianças, nesta quinta-feira, eles continuaram trabalhando em outras atividades dentro da Secretaria normalmente. “Somente um funcionário não trabalhou porque estava de folga”, disse Dito Castro.
Com a paralisação, crianças das escolas municipais dos bairros Baissununga, Alay Correa, Raposa, Chá Ribeira, Arapongal, Taquaruçu e Caiacanga, ficaram sem ir à escola ou tiveram que optar por um transporte alternativo.
Desde a gestão passada, o transporte de alunos das escolas municipais é feita por empresa particular, mas com motoristas concursados da Prefeitura. Agora, o Executivo, por meio da Secretaria de Educação, estuda a possibilidade de passar a responsabilidade total, inclusive pagamento para a empresa terceirizada, com motoristas da própria empresa e não mais funcionários da Educação. A partir daí, estes motoristas concursados, passarão a desenvolver outras atividades com os alunos.
Enquanto isto não acontece, no mês de abril, estes motoristas continuarão a prestar serviço de transporte de alunos junto a esta empresa terceirizada até que os motoristas contratados pela empresa prestadora de serviço, capacitem estes profissionais para o transporte de crianças como determina a lei.
Fonte: Registro Diário
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