Isabel Marciano Pereira, de 63 anos, apresentou uma melhora na mobilidade dos braços desde que começou a praticar os exercícios nas aulas e na fisioterapia. “Eu gosto quando é de manhã e a Lívia está aqui, é a minha hora preferida na semana”, diz a idosa, que pratica os exercícios em sua cadeira de rodas. Assim como Isabel, outros cadeirantes também participam das atividades e, de acordo com a educadora física, cada limitação é conhecida e respeitada.
As aulas começam com alongamento, seguido por atividades que variam a cada semana e terminam sempre com o “bom dia”, atividade de interação social que a cada aula é liderada por um participante. Lívia afirma que a metodologia é criar uma rotina de exercícios que atendam os diferentes tipos de público que o Lar dos Velhinhos acolhe. “É preciso ter muito jogo de cintura, têm dias que eles estão mais animados e têm dias que não estão tanto”, explica a educadora, que incentiva a terceira idade a participar das aulas, mas também deixa livre para os idosos escolherem se querem ou não fazer. Como é o caso de Nair Fukazawa, que participa o máximo que pode de parte da aula e, quando seu problema crônico pulmonar e cardiovascular lhe tira o fôlego, Nair permanece observando, torcendo e animando os amigos.
O aluno Hiroshi Yoshino, de 77 anos, é um dos que sempre fazem a aula do começo até o final e se esforça para repetir os movimentos com a maior precisão que sua idade permite. “Estou aprendendo muita coisa com as aulas”, afirma Hiroshi, que não praticava esportes quando era mais novo. A coordenadora administrativa da entidade, Tatiana Kono, aprova a iniciativa da Secretaria de Esportes e afirma que, mais do que o próprio benefício físico que o exercício propicia, os idosos apreciam a presença da educadora física e do bem estar psicológico que as aulas oferecem.
Fonte e Foto: Departamento de Comunicação da Prefeitura de Registro – Mônica Beatriz Bockor
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