quarta-feira, 27 de março de 2013

Com problemas, UPA não tem prazo para ser entregue Obras a serem revistas, equipamentos adicionais para serem adquiridos e necessidade de contratações. Esta é a situação atual da Unidade de Pronto Atendimento em Registro

UPA continua em obras e sem previsão de entrega

São mais 29 itens que a construtora deve atender dentro de um prazo estabelecido pela Prefeitura de Registro, para adequar a obra da Unidade de Pronto-Atendimento UPA cujo prédio foi entregue, no ano passado, mas continua sem funcionar por uma série de fatores. Este número faz parte de um relatório técnico da Secretaria de Planejamento da Prefeitura após inspecionar as obras. “A empresa deve ser notificada nos próximos dias e terá um prazo para corrigir as falhas”, informa o secretário de Planejamento e Obras da Prefeitura de Registro, Roberto Francelino.

A partir da correção, uma nova inspeção é pedida até que tudo esteja em perfeita ordem. Mas o problema não é só esse para colocar a UPA em funcionamento. O tamanho da unidade é menor do que deveria ser para atender a demanda, avalia o secretário de Saúde, João Sakô, o que também preocupa os técnicos da Secretaria de Saúde. “É muito pequeno, são sete leitos ao total: dois pediátricos, dois masculinos, dois femininos e um leito de isolamento. A UPA hoje é pouco maior do que um PSF”, compara o secretário.

UPA continua em obras e sem previsão de entrega
Como se não bastasse a adequação das obras, as possíveis modificações no projeto e uma expansão a ser feita, outro ponto precisa ser solucionado: a compra de equipamentos adicionais para funcionar. “Precisamos comprar aparelhos de raios-X, cardioversor e respiradores”, exemplifica Sakô, avaliando em cerca de R$ 600 mil a compra de todo maquinário restante, valores garantidos por meio de parceria com o Governo do Estado. Segundo a secretária de Administração, Débora Goetz havia no local, na entrega do prédio, alguns equipamentos, mas não o suficiente para que a unidade começasse a funcionar de fato.

A contratação de funcionários também não pode ser garantida com recursos próprios da Prefeitura, pelo menos este ano, porque todo o orçamento próprio destinado a pagamento de funcionários está comprometido. “A Prefeitura não pode contratar com recursos próprios porque não há recursos suficientes para estes funcionários este ano. (…) Estamos estudando parcerias”, diz a secretária de Administração, Débora Goetz.

Diante deste panorama, a entrega definitiva das obras não tem data prevista para acontecer, mas provavelmente este ano, depois de todos estes entraves resolvidos, passando a ter um custeio mensal de manutenção aproximado de R$ 500 mil, conforme cálculos da Secretaria Municipal de Saúde.


Fonte: Registro Diário

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